[foto da Igreja Matriz de Uauá (Vaga-Lume em tupi-guarani): atual cidade capital nacional do Bode - Cidade dos Vaga-Lumes]
O Conselheiro havia encomendado na cidade de Juazeiro a madeira para o telhado da Igreja Nova de Belo Monte. Frente à demora na entrega, uma vez que paga e não entregue, surge um boato, de que o Conselheiro iria buscar pessoalmente o pedido. Daí surge o melindre das autoridades locais que solicitam o envio de força pública para a defesa da cidade.
Não se sabe ao certo o quanto foi um ajuste político e imotivado das autoridades de Juazeiro a requisição de força pública, e o quanto os conselheiristas representavam de fato uma ameaça de invasão à cidade. Ou o quanto foi decidido, de maneira deliberada, não proceder à entrega da madeira, de forma a servir de mote ao início da campanha, tendo em vista que Canudos a essas alturas já incomodava muita gente.
A cidade crescia. Já faltava mão de obra nas fazendas. Havia muitos coronéis incomodados.
Fato é que essas circunstâncias acabaram culminando com a mobilização de tropas do exército, sob o comando do tenente Pires Ferreira, levando ao famoso embate em Uauá.
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