domingo, 20 de junho de 2010

Grão Mogol

Ontem tive a honra de conhecer (pessoalmente) o Pablo, sua namorada, o Marcus Vinicius e sua namorada, com os quais jantei. Muito boa a conversa que tivemos! Meus sinceros agradecimentos à recepção que tive! Muito obrigado, amigos!


Agora, cheguei a Grão Mogol: e hoje não tem foto de novo! (o computador não permite...) - e a conexão é uma tosqueira só! Amanhã escreverei um pouco mais - agora é só para noticiar aos amigos minha chegada a Grão Mogol.


A estrada: BR-251 (Montes Claros direção BR116 - Salinas - Bahia): primeiros 30 km uma porcaria (buracos, facões na pista - aqueles calombos no sentido do rolamento ocasionados pela tração dos pneus dos caminhões -, irregularidades, aquele asfalto brilhante derrapante e caminhão atrás de caminhão). Depois, ela está reformada, fica boa até o entroncamento com a estrada para Grão Mogol que está ASFALTADA (nos guias e no GPS constava que era de terra) com um asfalto que dá vontade de descer da moto e beijar, daquele lisinho como mesa de sinuca e bem aderente. A paisagem é espetacular...


A cidade: histórica. Muito antiga (bem antes de 1800 - na época da busca de ouro e pedras preciosas). As pessoas acham que a Estrada Real começa em Diamantina, mas na verdade ela começa aqui em Grão Mogol. Pavimentação e muitas edificações de pedra (tipo uma São Tomé das Letras). Hotel por R$ 25,00 (imagina o naipe). Cidade bem pequena (sem sinal de celular: meu sonho de consumo!) - muita tranquilidade. Clima serrano (Serra Geral). Houve um tempo em que Montes Claros era distrito de Grão Mogol. Hoje na cidade de Grão Mogol moram cerca de 6 mil pessoas, e em Montes Claros são 400 mil...



O livro (Grande Sertão: Veredas): perto de Grão Mogol Riobaldo desiste de acompanhar Zé Belelo, antes de re-encontrar Diadorim e de se avassalar a Joca Ramiro. Para Grão Mogol Riobaldo, Diadorim, Alaripe e a turma de Titão Passos rumam para se juntar à jagunçagem para dar prazo à vingança da morte de Joca Ramiro. Em Grão Mogol nasceu Freitas Macho, jagunço amigo de Riobaldo.


O almoço: Feijão tropeiro e Skol. Uêba!!!!!!


O Céu: azul eterno nessas épocas pelo sertão. Chuva, só no fim-do-mundo!


Saudades da Antonela e do Vítor!


Aguardem - mais notícias em breve!


"O que o medo é: um produzido dentro da gente, um depositado; e que às vezes se mexe, sacoleja, a gente pensa que é por causas: por isso ou por aquilo, coisas que só estão é fornecendo espelho. A vida é para esse sarro de medo se destruir; jagunço sabe. Outros contam de outra maneira." - jagunço Riobaldo



2 comentários:

  1. Marcos,
    Estou na cola da sua viagem.
    Achei muito show a idéia de viajar referenciando a obra de Guimarães Rosa.
    Se precisar de ajuda, dicas, ou companhia para uma cerva em Goiás, fale comigo.
    Um forte abraço,

    Rodrigo - Varadero Goiana.
    rodrigo8bastos@yahoo.com.br

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  2. E aí Riobaldo !!!!!
    Vamos lá meu amigo. Se cuide por estas estradas que a bruxa anda solta.
    Redobre sua atenção.
    Nada de tocadas de iron .... rsrsrsrsr
    Estamos aqui na torcida por mais uma aventura sua.
    Abs, Ricardo Baggio
    Curitiba - Pr.

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