Agora, cheguei a Grão Mogol: e hoje não tem foto de novo! (o computador não permite...) - e a conexão é uma tosqueira só! Amanhã escreverei um pouco mais - agora é só para noticiar aos amigos minha chegada a Grão Mogol.
A estrada: BR-251 (Montes Claros direção BR116 - Salinas - Bahia): primeiros 30 km uma porcaria (buracos, facões na pista - aqueles calombos no sentido do rolamento ocasionados pela tração dos pneus dos caminhões -, irregularidades, aquele asfalto brilhante derrapante e caminhão atrás de caminhão). Depois, ela está reformada, fica boa até o entroncamento com a estrada para Grão Mogol que está ASFALTADA (nos guias e no GPS constava que era de terra) com um asfalto que dá vontade de descer da moto e beijar, daquele lisinho como mesa de sinuca e bem aderente. A paisagem é espetacular...
A cidade: histórica. Muito antiga (bem antes de 1800 - na época da busca de ouro e pedras preciosas). As pessoas acham que a Estrada Real começa em Diamantina, mas na verdade ela começa aqui em Grão Mogol. Pavimentação e muitas edificações de pedra (tipo uma São Tomé das Letras). Hotel por R$ 25,00 (imagina o naipe). Cidade bem pequena (sem sinal de celular: meu sonho de consumo!) - muita tranquilidade. Clima serrano (Serra Geral). Houve um tempo em que Montes Claros era distrito de Grão Mogol. Hoje na cidade de Grão Mogol moram cerca de 6 mil pessoas, e em Montes Claros são 400 mil...
O livro (Grande Sertão: Veredas): perto de Grão Mogol Riobaldo desiste de acompanhar Zé Belelo, antes de re-encontrar Diadorim e de se avassalar a Joca Ramiro. Para Grão Mogol Riobaldo, Diadorim, Alaripe e a turma de Titão Passos rumam para se juntar à jagunçagem para dar prazo à vingança da morte de Joca Ramiro. Em Grão Mogol nasceu Freitas Macho, jagunço amigo de Riobaldo.
O almoço: Feijão tropeiro e Skol. Uêba!!!!!!
O Céu: azul eterno nessas épocas pelo sertão. Chuva, só no fim-do-mundo!
Saudades da Antonela e do Vítor!
Aguardem - mais notícias em breve!
"O que o medo é: um produzido dentro da gente, um depositado; e que às vezes se mexe, sacoleja, a gente pensa que é por causas: por isso ou por aquilo, coisas que só estão é fornecendo espelho. A vida é para esse sarro de medo se destruir; jagunço sabe. Outros contam de outra maneira." - jagunço Riobaldo
Marcos,
ResponderExcluirEstou na cola da sua viagem.
Achei muito show a idéia de viajar referenciando a obra de Guimarães Rosa.
Se precisar de ajuda, dicas, ou companhia para uma cerva em Goiás, fale comigo.
Um forte abraço,
Rodrigo - Varadero Goiana.
rodrigo8bastos@yahoo.com.br
E aí Riobaldo !!!!!
ResponderExcluirVamos lá meu amigo. Se cuide por estas estradas que a bruxa anda solta.
Redobre sua atenção.
Nada de tocadas de iron .... rsrsrsrsr
Estamos aqui na torcida por mais uma aventura sua.
Abs, Ricardo Baggio
Curitiba - Pr.