"Quando escrevo, repito o que já vivi antes.
E para estas duas vidas, um léxico só não é suficiente.
Em outras palavras, gostaria de ser um crocodilo
vivendo no rio São Francisco. Gostaria de ser
um crocodilo porque amo os grandes rios,
pois são profundos como a alma de um homem.
Na superfície são muito vivazes e claros,
mas nas profundezas são tranqüilos e escuros
como o sofrimento dos homens." - J. G. R.
Conhecer Guimarães Rosa, através deste outro léxico, que ele próprio emprega para contar-se em palavras, abre um universo no qual reparo minha imensa ignorância, e aguço minha curiosidade para ler e humildemente aprender. Meu guia nesta viagem tem sido meu marido, e com este propósito me levou a Cordisburgo, a cidade natal do Guimarães, pequenina, cravada nos morros de Minas.
Já conhecia Cordisburgo, da infância, da Gruta do Maquiné. Mas não a conhecia pelo olhar do escritor, do poeta. A gruta visitamos logo pela manhã, com seus sete salões amplos, já transcritos em nosso blog nas belas palavras do Guimarães, na primeira viagem do Marcos ao sertão:
Depois fomos ao Museu Casa do Guimarães, erguido na casa onde viveu com seus pais no início do século passado. Bonito, bem cuidado, rico em história e leitura. A visita guiada pelo contador mirim é emocionante. Ouvimos a passagem do Grande Sertão em que Diadorim fala que seu pássaro preferido é o Manuelzinho-da-crôa. Lindo demais, lágrimas nos olhos de nós três: Nos meus e do Marcos, de emoção, nos do Vítor, quando foi ao colo da contadora mirim e se afastou da mãe...
Foi isso. Foram estes 6 dias de visita rápida a um mundo diferente escondido nas serras e nos gerais. É preciso mais tempo para absorver mais da nossa terra e da nossa gente, tão diferente da gente mesmo, mas tão rica e tão cheia de lições. Até a próxima! Até lá, até lá. Até lá!!!
Olá Marcos!
ResponderExcluirTe enviei um e-mail, caso você não receba, favor entrar em contato comigo através do marcel @ mazah .com .br
é referente à marca de motos Riffel.
Fico no aguardo! Abraço!